UMA ATRIZ SEMPRE EM BUSCA DE RENOVAÇÃO

Como Vera de Dranma de Outono

Aos 59 anos de idade e com um currículo extenso a atriz pernambucana da cidade Palmares, no teatro com a terceira temporada da peça Drama de Outono,no ar como Dadá Quarteirão no episódio tudo Passa de Beth e Low 3, um dos grandes nomes da TV ATUAR, mulher multifaceta, com um currículo extenso trás consigo a garra e a determinação de dar inveja a muitas mocinhas.

Como Laura de Pretérito Imperfeito

Ainda se emociona ao lembrar, de como tudo começou, como a maioria dos apaixonados por essa loucura chamada arte, “criava as histórias e fazia meus amigos e parentes atuarem...”, ainda na adolescência viu despertar em sua vida o interesse por atuar, influenciada pelas novelas da época. Até que um dia escreveu para um programa de grande sucesso da extinta Tv Tupi e teve uma receita culinária escolhida, e daí surge sua primeira aparição. Como atriz a sua chance veio um pouco mais tarde no final da década de 70 na peça intitulada Quem Sou Eu? Com direção de Dell Santos. Dai pra frente não parou mais, fez parte do elenco da TBS TV e atualmente é elenco fixo da TV ATUAR.

Como Dadá Quarteirão em Beth & Low 3

Apesar de gostar de diversificar em seus trabalhos Dill confessa sua queda pelo gênero: drama. Deu um show de interpretação como Nice em Mãe Sempre Mãe (2015) e Laura de Pretérito Imperfeito (2016). Premiada por esses dois trabalhos. Quando se fala de personagens, seus olhos brilham, é uma demonstração de carinho por cada um, aplicada, revela estudar muito os roteiros para compor cada personagem, “...ela é um pouco de mim, alegre gosta de dançar, tem seus momentos de melancolia, mas logo passa... : É muito bom fazer essas personagens que está muito distante de você, quando se olha no vídeo, ver como foi desafiador, o resultado é maravilhoso.”

Como Cândida em As Beatas

Ao ver a possibilidade do remake de Mãe Sempre Mãe Dill França mostra-se entusiasmada e confessa que Nice ainda é muito marcante em sua carreira, pois não imaginava que sua pequena participação em Anjo Bom, Gênio Mau (2015), lhe renderia uma personagem tão especial e que considera até o momento sua preferida.

Como Véia em Beth & Low 2

Espera ter a oportunidade de fazer uma mendiga e uma governanta pois já realizou o desejo de fazer a cafetina Rosa, dona de bordel em Homem do Campo (2017), e ainda fez parte da equipe de produção e direção, “Foi difícil, esse trabalho, porque era muito longo e também envolvia muita gente, era a minha primeira experiência com Web novela. Confesso que foi um grande desafio, faria tudo de novo, Acredito que ia ser diferente”.

Como Rosa em Homem do Campo

Quem pensa que essa brava mulher ainda não tem sonhos ou desejos para realizar na tv, engana-se. Pretende futuramente fazer um programa de variedades com músicas, entrevistas e culinária. Parte de uma geração de artistas que vêm do teatro, se diz incomodada com a nova geração, que sem preparo, tem como objetivo a exposição a todo custo. “É complicado, porque eles acham que ser jovem e bonito, está tudo certo, e só isto basta como requisitos para se manter na fama, esquecem que pra se manter, precisa estudar muito, como o nosso grupo, estamos sempre pensando em fazer o nosso melhor, e que fama é consequência”.

Como Nice em Mãe Sempre Mãe

Quando perguntada, de como se define Dill França resume: “ ter a oportunidade de viver várias vidas, coisa que essa nossa linda profissão nos permite, é extraordinário. Emprestamos nossas energias a estas personagens maravilhosas e aprendemos com elas. Temos a chance de refletir através destas vidas o nosso lado bom, e o ruim, e deste modo, nos aperfeiçoar como um ser humano melhor, e consequentemente um profissional mais sensível e apto ao seu ofício. Sou uma mulher que luta pelos meus sonhos, sofro como todo mundo, tenho minhas dificuldades, mas, sou forte, sobrevivo aos altos e baixos, sem deixar a alegria que tenho de viver, mãe maluca “como os meus filhos falam”, Mas uma maluca com pés nos chão e que agradece a Deus todos os dias, por me permitir viver aqui nesse plano sendo quem sou, Dill França”.